terça-feira, 20 de maio de 2008

Documentário Terráqueos (Earthlings)

gente, que absurdo constitui o fato dos testes com animais, nós consumidores precisamos saber que tipo de produtos estamos consumindo. Há industrias de cosmetidos que ab e SURDAMENTE violam a vida dos animais! Esse documentario parece ser bem interessante.

domingo, 4 de maio de 2008

Célica

Piso firme no piso CHÃO
Telúrica Soul
Alma com cheiro de Terra Molhada
Pupila dilatada de manguezal

O mangue fica cheio, e eu retorno a ser pupila minha
E dele aprendiz
O mar dança com a translação do meu olhar
Grandes rotações
Os coqueiros ficam tão altos que meu braço se estica
Estado de graça é o meu lugar...

My relatives are the sun the air

Do Céu a areia massageia pé e cabeça
Preta de queimada da pirofagia quero o suco e a seiva
Preta de terra da lama do mangue quero o gosto
E das caravelas, as velas!

Pra eu poder navegar nas folhas úmidas
Verdes claras até escurecer
Telúrica Soul!!!


Meu tempo agora vai ser companheiro
Eu estou a flutuar dentro do ângulo de visão horizontal
(Saí da vertical)
E agora
Meu leito é de água
Minha vista é de firmamento
Firmamento primeiro manifestado em folhas submersas de céu
Milhares de folhas minúsculas em galhos de variadas dimensões e camadas

Agora a luminosidade do Mangue me penetra a face miúda e continuo flutuando
Agora a maciez da lama me invade a consciência através das palmilhas dos pés

Telúrica essência.
Amplidão.

(Daniela Pessôa)
Recife, 11 de fevereiro de 2008


Em breve lançarei essas e outras poesias!

Amor dos Corais: o encontro-corado

Sob o testemunho da lua
Nuvens esparsas de espermas liberadas s s
pelo coral vermelho s
Encontram ao sabor
das v a g a s v e r d e s s
s
s s s
s
s

os óvulos minúsculos. s s
fecundam-se-em-plânulas.

bebês livres vagueiam no oceano grandão
livreshhhhhh vagas
navegam com sede de proteção
e num novo recife encontram vaga.
esqueletos meticulosos cementam e crescem
apenas um centímetro ao ano
s
agora que adultos são
no balé das correntes s s marítimas
Novas
nuvens
esparsas
liberadas
são ...
s
s s s
s s s
...o fimcolanoinício do ciclo-mar-rítmico-amante-santo
s
os corais também amam.

(Daniela Pessôa)
Recife, 29 de julho de 2007.

Jambo-raio-rosado

Escorregadio tapete rosa do jambeiro.
Em você moram lembranças
Em você posso desenhar navios
Em você posso escrever segredos
Com você posso sentir o fruto vermelho,
Propriamente quem descobriu essa tua propriedade medicinal?
De fazer com que meu amor se cure
E se apascente nesse verso
A dor da minha alma
Quem curará?
À dor de minhalma no vermelho de tua cor
quero decorar você tapete de cór
decór
Quero que sejais a decoração do meu ventre criativo
Quero que durmais rosamente espalhado
Durmais
No tempo que chamo de presente
No tempo eternizado do meu ventre
Na minha inspiração sempre tão sincera

Olho pra você, ó árvore do tapete rosa
No teu jambo quero sempre merguhar
Decifrar tuas propriedades ó criação de Deus
No conhecimento da minha mente vaga
Vagas de teus fios rosas já se misturam no fio de minhas memórias
Episódios acompanhastes
Na verde odisséia rosa que criaste


Neste mundo de criações
Só quem cria é poeta
Quem tem sede tem uma alma clara
E quer clarificar em palavras sem ti man tos

Sem ti,
Mantos rosas

Sento para comtemplar
Santo para comtemplar
Man Men Man Men
Tudo e Nada numa árvore
que todo Dezembro
Espalha dez cores no chão
Desfazendo o que eu não consigo chamar de
R i m a

Ah! Esse tapete cor de rosa
Cor de jambo!
Cor de sonho!
Que gostaria eu saber de cór!
E descrever tal cor de tantos inconscientes.

(Daniela Pessôa)
Recife, 26 de dezembro de 2007

Cine PE

Adorei o curta "Até a vista alcança", delicado e forte, quero saber que praia era aquela... Belíssima! Fui na sexta ao CinePE, e no sabado fiquei em casa, vi Baixio da Bestas. Meu amigo Claudio Assis se garantiu nesse fime, mostrou até onde a bestialidade humana pode chegar, o filme é tão ácido demais que, infelizmente, o gosto ainda se faz sentir... Infelizmente porque quero esquecer que aquilo acontece realmente... "A mulher do machado ficou inchada e foi-se". Essa frase foi do curta "fabulário de um delirio curitibano".
Agora estou ouvindo "Lenda" da cantora Céu.